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O ir e vir das preposições - um estudo diacrônico dos complementos dos verbos ir e vir no português mineiro de Uberaba.
Pesquisador(es): Thamiris Abrão Borralho
1/1/2011 a 31/12/2011  (Concluído)

A língua portuguesa, como qualquer outra língua, sofreu e sofre variações e/ou mudanças à medida que é utilizada por seus falantes. Tendo em vista que a língua falada ou escrita de sincronias passadas não é a mesma utilizada nos dias de hoje. Seguindo esta perspectiva de língua – variável e heterogênea –, muitos linguistas estão desenvolvendo pesquisas sobre o português mineiro, entretanto ainda há poucas sobre o português da região de Uberaba. Partindo desse pressuposto, é relevante um estudo que auxilie na caracterização do português da cidade de Uberaba, como, por exemplo, no caso deste projeto, a relação existente entre os verbos ir e vir com as preposições que os acompanham, levando em conta os complementos que serão objetos desse verbo. Para que dessa maneira, possa-se discutir a variação linguística no português mineiro escrito de Uberaba. Para isto, será feita uma pesquisa descritivo-comparativa entre os usos das preposições que acompanham os verbos ir e vir nos jornais dos anos de 1937, no jornal “Lavoura e Comercio”, em que os dados colhidos provêm de cópias digitalizadas do Arquivo Público de Uberaba, e, na atualidade, nos jornais do “Jornal da Manhã”. Estão sendo elencadas 50 ocorrências dos verbos “ir” e “vir” em cada jornal, que totalizam 100 ocorrências no corpus. Uma vez estabelecido os dados, a análise segue os pressupostos teórico-metodológicos da sociolingüística laboviana (Weinreich, Labov, Herzog 2006 [1968]; Labov 1972, 1994). As informações obtidas são tratadas estatisticamente por meio dos programas estatísticos GOLDVARB, e posteriormente, qualitativamente, analisando os grupos de fatores e suas correlações. Assim, o projeto pretende apresentar um estudo diacrônico variacionista que se estabeleça uma análise em que se pode descobrir se houve ou não variação linguística, e quais foram (ou não) as razões desta variação.

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A construção do espaço na ilha de Utopia
Pesquisador(es): Raysa Barbosa Correa Lima Pacheco
1/1/2011 a 31/12/2011  (Concluído)

A linha de pesquisa seguida pela análise em questão visa focar a constituição do espaço dentro de uma obra literária. Utilizando como principal referencial teórico o livro Introdução à Topoanálise (BORGES FILHO), objetiva-se analisar quais os efeitos de sentido do espaço de uma ilha dentro da obra Utopia, de Thomas Morus, escrita no século XVI. Analisam-se os espaços a fim de perceber como essa ilha, utópica, contrasta com a realidade política e sócio-econômica da Inglaterra do século XVI, cenário de desigualdades sociais e da decadência do regime feudal. Morus dá a voz a Rafael Hitlodeu, um suposto amigo que tece comentários críticos sobre a estrutura do país e faz um relato sobre a ilha de Utopia, caracterizada por ele como “maravilhosa”. Fica evidente como o autor usou o recurso do suposto amigo para divulgar suas próprias idéias, a fim de ficar impune daquilo que pudesse ferir as conjunturas da sociedade em que vivia. Utopia se divide em duas partes. Na primeira, Morus tem um diálogo com Rafael Hitlodeu, no qual o sábio amigo disserta sobre a ociosidade da nobreza, as guerras, de acordo com ele desnecessárias, o sistema penitenciário, critica o monopólio da lã, etc. Nosso foco está na segunda parte, em que Hitlodeu descreve a ilha de Utopia enquanto um lugar perfeito, de instituições perfeitas, de superioridade material e social. A descrição abarca tanto aspectos físicos como sociais, pois disserta sobre as cidades, sobre os magistrados, sobre as artes e os ofícios, as relações entre os cidadãos, as viagens, os escravos, a guerra e a religião.

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Memória e cultura - entre o presente e o passado
Pesquisador(es): Heliana Castro Alves; Irma Beatriz Araújo Kappel; Francisco Mariani Casadori; Lívia Maria Zocca
7/12/2009 a 7/12/2009  (Concluído)

O livro é constituído por três partes: a primeira, “Projetos Culturais e o despertar do imaginário e da memória”, focaliza reflexões teóricas sobre conceitos-chave que sustentaram a discussão da equipe que produziu os textos das duas outras partes.
Na segunda, “Ouvir e contar – movimento por uma cultura de memórias”, as reflexões já se materializam nas narrativas feitas por alunos dos cursos de Letras, Terapia Ocupacional e Enfermagem da UFTM, após pesquisa desenvolvida com idosos nas duas instituições de longa permanência, com ênfase, pelo narrador, nas histórias desses idosos.
Na terceira parte, “Recontando a memória ouvida”, são apresentados textos escritos pelos alunos/professores/profissionais, a partir de histórias de vida ouvidas, mas, agora, com ênfase na recriação textual. Os textos teóricos (da primeira parte) e os das outras duas partes se complementam, em termos de perspectivas conceituais, filosóficas, históricas, antropológicas.
A publicação do material organizado neste livro representa um acréscimo significativo nas discussões das questões da valorização do resgate cultural; que é folclórico, social, literário entre outros aspectos.
Resgate cultural - por entre os labirintos da memória
Pesquisador(es): Irma Beatriz Araújo Kappel Rodrigo Santos de Castro
14/5/2009 a 14/5/2009  (Concluído)


ISBN - 978-85-62599-00-2
O livro Resgate Cultural: por entre os labirintos da memória oferece aos leitores a possibilidade de deslumbrar textos que resgatam o valor cultural da memória, por meio de um trabalho interdisciplinar e da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão no Ensino Superior. É constituído por três partes: a primeira, “Memória e imaginário social em uma perspectiva interdisciplinar”, focaliza reflexões teóricas sobre conceitos-chave que sustentaram a discussão da equipe que produziu os textos das duas outras partes. Na segunda, “Memórias poéticas – perdidos e achados”, são apresentados textos escritos pelos alunos acerca de suas próprias memórias, após participação em uma oficina ministrada pela professora Vânia Maria Resende. Na terceira parte, “Esquinas da memória – conversas com o passado”, as reflexões já se materializam nas narrativas dos alunos de cursos Superiores da UFTM, após pesquisa desenvolvida na comunidade. Os textos teóricos (da primeira parte) e os das outras duas partes se complementam, em termos de perspectivas conceituais, filosóficas, históricas, antropológicas.
Enfatizamos a contribuição que o espaço educativo proporciona com o livro que poderá ter desdobramentos em outras atividades de ensino (leitura dos textos, discussão, produção de novos textos em outros espaços e por novos leitores), sendo a mais relevante a aproximação de gerações, resultando disso a continuidade e preservação de tradições.
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